A inspiração artística, resultante legítima de valores do espírito
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A ilustração de textos noticiosos com conteúdos de bom nível é um trabalho de grande importância comunicativa, exigindo, para além de sagacidade na escolha das imagens, a criatividade honesta na sua utilização.
O que significa que uma imagem não necessita apenas de ser bonita, ou impressionante ou espectacular. Ao transmitir ideias positivas é indispensável usar-se inteligência e rigor de processos, respeitando a coerência imperiosa entre a mensagem escrita e o estímulo visual que à mesma é associado.
É muitíssimo oportuno que também esta problemática seja abordada, estimulando qualitativamente a forma como se divulga uma cultura de emancipação progressista, universal e optimista, como é a cultura espírita.
Igualmente é necessário prestar-se atenção, divulgando os melhores exemplos conhecidos, como forma de elevar o nível dos trabalhos publicados e o seu enquadramento estético.
Por outras palavras: criar um novo patamar da opinião que temos a respeito de nós mesmos, por uma mais dinâmica observação da realidade.
Tendo desenvolvido o gosto de escrever a respeito da arte e dos artistas, poderia ter publicado este trabalho numa página exclusivamente dedicada a essa temática.
Mas acho que a notícia está muito melhor aqui, visto que, se os temas estritamente teórico-culturais devem referenciar com a devida clareza os seus autores e todas as citações autorais que incluem, não há razão nenhuma para ignorar a identidade de um criador artístico que coloca ao serviço da causa comum o seu bom gosto e o seu sentido criativo.
Nos dias de hoje, face ao futuro, a comunicação das ideias não dispensa os atributos da visão plástica. E o trabalho cultural e artístico que aqui é apresentado é um exemplo vivo de eficácia e lucidez intelectual indispensáveis à divulgação de qualquer cultura.
Os cartazes virtuais das palestras de ASEB – Associação Sociocultural Espírita de Braga, da autoria de Ulisses Lopes
Por facilidade de demonstração dos pontos de vista acima expostos, passo a revelar apenas uma parte dos muito mais de duzentos cartazes virtuais dos convites que são regularmente enviados pela ASEB a todos os membros da sua “mailing-list” e que apresentam de forma expressiva e culturalmente inteligente os acontecimentos anunciados por esse processo.
Fazendo parte dessa lista de endereços, a chegada à minha caixa de correio desses cartazes virtuais é sempre um momento de contemplação interessante, de questionamento interpretativo e de admiração consequente.
Todos esses elementos gráficos estão presentes numa página quase confidencial do site de ASEB, que de todos mereceria uma visita muito cuidadosa e atenta, no título do menu do site que se intitula: Palestras Espíritas.
Uma nítida tendência de “humildade inconveniente” arrumou essa página em último lugar no elenco do referido menu e, para mais, sob rigoroso anonimato, como se tivessem sido feitos por “ninguém”.
A mesma tendência, que reflecte um conceito acanhado das pessoas e da compreensão rudimentar que a responsabilidade autoral consigo transporta, torna-se incongruente pelo simples facto de que muitos dos cartazes aqui publicados publicam o nome dos autores das palestras, permanecendo em todos eles anónimo o seu próprio autor.
Os conjuntos que aparecem de seguida estão organizados como “galerias de imagens” para poderem ser vistas em formatos maiores e cada uma por si. Para isso o visitante poderá clicar na primeira imagem, desfilando depois através da galeria.
.O inspirado autor deste e de muitos outros exemplos de labor estético, de presença jornalística e de intervenções de nível pedagógico, é um trabalhador da causa espírita e – sendo ainda jovem – multiplica essa acção por vários aspectos já de há bom número de anos.
Tenho coleccionado uma grande quantidade de sinais do seu talento e da energia comunicativa de que se serve para levar a tudo e a todos uma tradução perfeitamente coerente com as ideias esquematizadas nos parágrafos anteriores.
Já lhe perguntei porque espera tão demoradamente em desenvolver um site pessoal que documente a vastidão da sua obra artística – que se estende a vários domínios de actividade técnico-profissional e cultural – paralelamente à realização de uma condigna exposição individual, que documente a importância colectiva e institucional que coloca ao serviço dos valores culturais que defende.
A realização de uma iniciativa desse tipo teria todas as vantagens e seria muito dignificante para o colectivo dentro do qual o artista se movimenta. Revelaria qualidades inerentes à mensagem que se ocupa em divulgar, criando um paradigma mais aberto e dinâmico na contemplação do mundo e de nós mesmos.
Dar um nome e um rosto a esta obra é o passo essencial para nos colocarmos ao nível dessa inteligência observativa, acto de partilha de valores comuns, momento pedagógico – no mais rigoroso sentido do termo – e digno da mais alargada projecção.
“galeria de imagens” – clicar na primeira para ter acesso:
Um dos factores de qualidade formativa deste conjuntos de imagens é inserirem grande número de referências inovadoras e predominantemente diferentes do imaginário “habitual”, “típico”, por vezes infelizmente “crónico”, do meio a que dizem respeito.
A consideração individual de cada imagem oferece dimensões que podem facilmente relacionar-se com outras, dando a oportunidade a uma grande variedade de leituras, onde intuitivamente se desenvolve a capacidade crítica, o sentido de humor e, em grandes doses – a rara inteligência da ironia.
O mundo, a sociedade, os impulsos culturais, a convivência e o apelo permanente à novidade exigem que uma mensagem, seja ela qual for, sinalize a capacidade de quem ousa e tem vontade de se adaptar à energia do presente, para não ser condenado à sombra equívoca de certos passados pouco inspiradores e deprimentes.
“galeria de imagens” – clicar na primeira para ter acesso:
Na imensa variedade das suas propostas ou visões do mundo, Ulisses Lopes não nos traz, como é habito, notícias e referências dos últimos 160 anos. As vibrações ideológico-imagéticas que nos oferece abrem decididamente para os horizontes do século XXI.
O espiritismo, observado desta constelação multifacetada de referências artístico-culturais, é um arco-íris de mistérios apaixonantes.
A leitura mais inteligente do passado é aquela que ousa transformá-lo em coisa nova, horizonte de esperança e fé, laboriosa e dedicada evolução intelectual e corajoso aperfeiçoamento moral.
“galeria de imagens” – clicar na primeira para ter acesso:
Para encerrar esta notícia, duas imagens de Ulisses Lopes que valem mais do que duas mil palavras:
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Caros visitantes,
por artimanhas da internet, é muito difícil visitar à primeira os comentários a esta notícia, que estão meio escondidos. Depois de terem lido e visto tudo, convido todos a verificarem, lá ao fundo, no seguinte endereço:
https://palavraluz.wordpress.com/2017/08/29/ulopes/#comment-450
Grande Brites,
Compreendo que a esmagadora maioria dos nossos queridos irmãos de causa, sendo esse um processo lento, só consigam ser sensibilizados ainda por faixas de vibrações acanhadas, é, porém, no nicho das vibrações muito amplas, nessas subtilezas, nesses tons do tudo e do nada dos confins das frequências altas onde vivem outras tonalidades; que nos iremos fundir nos diferentes iguais e em glória, e então ligados proporcionaremos esse clique da mudança exponencial para rumos de esta e de outras galáxias.
Grande abraço, Brites.
Gilberto Ferreira
Caríssimo Gilberto,
Nos tempo dos rapazes modestos e muito trabalhadores que vinham de bicicleta, à chuva, ao frio ou com Sol aberto, à escola onde eu andei, o vocativo que viesse adornado com o adjectivo simpático que utilizaste, não tinha nada a ver com altura ou tamanho do amigo, mas era um sinal de familiaridade generosa, daquela que causa o sentimento da paz e da concordância alegre.
Nós lá vamos, como muito bem dizes, sonhando com as frequências altas e com todas as outras tonalidades que farão, de toda a gente, o melhor e o máximo de limites que ainda nem compreendemos bem.
A tua mensagem está seguramente animada por esse sonho.
Grande abraço, Gilberto.
Do Brites
Sem dúvida, todas as semanas nos surpreende com o seu inovador e talentoso trabalho.
Obrigada.
Caríssima Aida Pinto,
Trabalho algum, talento muito pouco que se resume a estar atento e ter vontade de falar das coisas principais da vida. Neste caso do exemplo de quem reparte generosamente, de coração e mãos abertas, o magnífico tesouro que tem dentro de si.
Amistosas saudações.
Sem sombra de duvida o Senhor de quem falamos e que tenho o privilégio de conhecer e conviver pessoalmente, é uma potentíssima locomotiva que (obriga) as carruagens a seguir rumo ao futuro e ao progresso. Possuidor de uma dinâmica de trabalho apaixonante e vanguardista acompanhada de uma humildade tal, que a sua felicidade passa por ver as (carruagens ) circularem Simplesmente ao seu lado, nem que para isso tenha que as abanar.
O futuro do espiritismo terá forçosamente que passar por desabroches deste gênero afim de acompanhar as novas gerações, sem que se torne em uma filosofia obsoleta, mas também sabemos que os acasos não existem e que no universo tudo se encaixa ao pormenor.
Pessoa de um rigor e suavidade incríveis que torna a minha vida mais feliz pelo simples facto de ser meu amigo.
Caríssima Amélia Miranda,
Muito obrigado pelo seu comentário, que acrescenta qualidade e autenticidade ao que é dito na notícia.
Amistosas saudações
Ao ler este artigo, não pude ficar indiferente.
Começo por agradecer e engrandecer o gesto do Sr. Brites de dar à obra do Ulisses esta dimensão.
É pena na realidade que um artista deste calibre fique, quase no anonimato.
Orgulho-me desta equipe, que tão bons trabalhadores tem, competentes, dedicados, humanos, visionários e que trabalham única e exclusivamente por amor à causa. Que olham para o futuro com uma visão incomum.
A juntar a todos estes adjetivos, só poderiam nascer ideias futuristas , ideológico-imagéticas de quem olha para a frente, onde os obstáculos não existem e se existirem são para ultrapassar.
Obrigada pelo artigo, bem elaborado e merecido.
Cordiais saudações.
Caríssima Teresa Alpoim,
Um comentário como o que teve a amabilidade de fazer ao meu trabalho de simples observação atenta ao que é óbvio e principal na obra de Ulisses Lopes, enche-me de júbilo, porque me diz o mais e o melhor que poderia esperar ouvir de alguém a seu respeito.
O meu reconhecimento mais sensibilizado e as mais cordiais saudações.
Texto maravilhoso sobre um artista que dá a vida pela causa espírita e pelos outros. Dá a vida, porque dar vida é dar tempo, dedicação, horas e horas de trabalho, entusiasmo e amor. Porque tudo o que o Ulisses faz é por Amor. Obrigada por colocar o trabalho do Ulisses em destaque, onde merece.
Obrigada Ulisses por seres assim:) Fantástico!
Caríssima Gilda Campos,
De todas as notícias publicadas em “espiritismo cultura”, esta é a que tem a honra de ter mais e melhores comentários. Grande alegria para mim, pode crer.
As minhas mais cordiais saudações e o mesmo obrigado que tenho dirigido a todos os outros feitos antes.
Finalmente, após ganhar alguma coragem, venho fazer um comentário ao exposto por parte do meu querido amigo Costa Brites a quem agradeço profundamente as palavras de apreço e o reconhecimento pelo trabalho de pesquisa a que se deu para elaborar este artigo. Nem eu sabia que isto seria assunto para fazer um artigo.
Num mundo em constante mudança em que a comunicação se faz ao segundo, é importante, em qualquer área de atuação que quem comunica, esteja atento aos gostos e tendências do seu público alvo. Sendo um profissional da área sei que todos somos influenciados pela forma como os produtos nos são apresentados. Desengane-se quem não julga que é assim. Empresas investem milhões em imagem a fim de poderem vender os seus produtos a pessoas ávidas de consumo. Os iogurtes estão expostos nas prateleiras dos supermercados de forma estratégica com embalagens que muitas vezes dignificam o produto muito além das qualidades efetivas do mesmo. O consumidor de hoje procura assertividade, emoção mas com pragmatismo. O nosso produto é o Espiritismo e o consumidor é precisamente o mesmo do iogurte, ou seja, toda a gente. Assim, procuro comunicar de forma prática, assertiva e longe dos estereótipos das imagens místicas a que a maioria dos que comunicam nesta área se sentem tentados a fazer que, podendo aproximar algumas pessoas, afastará outras tantas. Também por isso procuro usar imagens que esclareçam sobre o assunto a tratar e que não afaste ninguém, que sejam consensuais e, se possível, belas. Ainda por cima temos um produto que não engana, daí, que não nos arriscamos a enganar ninguém, quando fiéis à profundidade e caráter contidos no Espiritismo.
E se o faço assim, não julgar que o faço seja por quem for. Antes de mais, faço-o por mim, mas não por vaidade ou em busca de reconhecimento. Se fosse por isso, já teriam ouvido falar de mim, por mim próprio, há muito tempo. Faço-o porque é assim que deve ser. De acordo com os ensinamentos espíritas, existimos com dois objetivos: chegar à perfeição e fazer a parte que nos toca na criação. Esta é uma maneira de fazer parte da minha parte. Certamente não a farei sempre da melhor maneira, mas faço-a o melhor que sei, mesmo que alguns possam não concordar ou apreciar este estilo de comunicação menos místico ou igrejeira. Depois disso sim, dou-a ao mundo, porque não faria sentido nenhum estar a fazer fosse o que fosse só por mim e para mim. Esta é uma forma de retribuir aquilo que um dia outros fizeram e ainda fazem por mim.
Queria agradecer os comentários simpáticos ao artigo do Costa Brites por outras pessoas, completamente insuspeitas para mim, a quem muito devo pelas oportunidades e espaço que me dão nas suas vidas.
Finalmente, agradecer ao meu pai, Manuel Lopes, por um dia me ter convidado a frequentar o Curso Básico de Espiritismo na ASE Braga há perto de 30 anos e por me ter deixado fazer os primeiros disparos com a sua máquina fotográfica Prátika que acabaram por me iniciar nesta área da comunicação; ao meu cunhado, Pedro Oliveira, com quem pagino o Jornal de Espiritismo desde a edição número 13, por ter sido com ele que dei os primeiros passos na área técnica da comunicação; ao pessoal da ASEB e da ADEP, com quem tenho crescido IMENSO e com quem e por quem também desempenho estas tarefas; e às minhas 3 mulheres, Simone, Alexandra e Gabriela, por me darem tempo e espaço para poder executar dignamente e prazerosamente esta tarefa, sendo, na maioria das vezes, as primeiras críticas ao meu trabalho. É também delas este trabalho.
Grande abraço.
Vêem, eu não disse?!…
Magistral Ulisses, mai nada!…
Beijos a todos