“O Livro dos Espíritos” traduzido para português de Portugal no catálogo de Natal da Livraria Bertrand

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Publicamos abaixo a página do catálogo de livros comercializados neste Natal pela LIVRARIA BERTRAND e que divulga o versão de “O Livro dos Espíritos” traduzida para português de Portugal e publicada pela Luz da Razão Editora..

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Salientamos a sinopse incluída:

Com este livro, em 18 de Abril de 1857, raiou para o mundo a era espírita. O Livro dos Espíritos é o código de uma nova fase da evolução humana e sobre ele se ergue todo um edifício: o da Doutrina Espírita. Ele é a pedra fundamental do Espiritismo, o seu marco inicial. O Livro dos Espíritos não é, porém, apenas, a pedra fundamental ou o marco inicial do Espiritismo. Porque é o seu próprio delineamento, o seu núcleo central e ao mesmo tempo o arcabouço geral da doutrina.

Examinando-o, em relação às demais obras de Kardec, que completam a codificação espírita, verificamos que todas essas obras partem do seu conteúdo. Até a publicação desta obra, os problemas espirituais eram tratados de maneira empírica ou apenas imaginosa, com ela, o espírito e os seus problemas saíram do terreno da abstração, para se tornarem acessíveis à pesquisa experimental, o sobrenatural tornou-se natural. Tudo se reduziu a uma questão de conhecimento das leis que regem o Universo.

A obra agora editada, vê, ao fim de 160 anos, uma tradução do original Francês para português de Portugal, apresentando notas e comentários dos tradutores. Além de se tratar de uma nova e mais rigorosa tradução do original francês (sem preconceitos ou fins religiosos – o que nos leva, em algumas passagens, a sublinhar diferenças em relação às versões hoje mais correntes), os tradutores elevam o texto a uma condição literária que até hoje este nunca teve em português, incluindo notas que esclarecem e contextualizam o texto original.
Nunca O Livro dos Espíritos foi tão belo na nossa língua.

Informação para todos os visitantes interessados;
Ao longo de “espiritismo cultura” podem ser consultadas informações detalhadas a respeito do tema desta notícia.
Convidamos todos, portanto, a efectuar uma pesquisa cuidadosa ao longo das notícias que se seguem, sem esquecer a valiosíssima apreciação crítica do professor João Donha, e o trabalho que analisa os critérios de tradução utilizados pelos autores, “As palavras têm alma”.
A pesquisa pode ser feita desenrolando os conteúdos ou clicando nos subtítulos do “menu”.
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Para aceder a esta página do catálogo de Natal da LIVRARIA BERTRAND é favor clicar na imagem acima


Recado dos tradutores, grandes admiradores da língua portuguesa e do estudo independente e não dogmático do espiritualismo científico como filosofia com objectivos morais:

A emocionante categoria de todos os organismos vivos e a complexidade do Universo que nos rodeia, indicam que a vida não é um fenómeno casual.
Para além das convicções dos crentes, é a lógica da Criação que demonstra que existimos de há muito antes e que continuaremos a existir, de acordo com a lógica insondável da complexidade Universal.
Para além das inumeráveis pesquisas da ciência, cujas verdades são cada vez mais fluídas e indeterminadas, tenhamos em conta o testemunho expresso pela hipersensibilidade de milhões de seres que, através dos séculos, têm falado do que veem, do que sentem e viveram para lá da parede do invisível.
Voltamos a falar na ciência pois que nos diz agora que, de todo o Universo, só conseguimos ver e conhecer uma ínfima parte, sendo tudo o mais invisível e impalpável.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS surgiu num momento propício, embora difícil, da história da humanidade, e resulta de ideias honestamente pesquisadas e metodologicamente organizadas a partir dessas opiniões sensíveis, cujos divulgadores afirmam estar baseadas em factos.

Já vivemos e sentimos o suficiente para crer que há boas razões para estarmos atentos ao invisível. Mais do que isso, achámos matéria substancial e comprovável para estudar a sério o que nos espera para além da imobilidade final do corpo.
O que fala em nós não é a matéria e sabemos o suficiente para construir, quanto mais não seja, um indispensável guia para a viagem que nos espera e que, à imagem e semelhança do Universo que nos rodeia, tem o perfil insondável dos horizontes sem fim à vista.

Mesmo para quem não acredita em nada, mas queira pôr de lado os tabus do silêncio, para isso foi escrito “O Livro dos Espíritos”.

Durante muitos anos o Livro foi lido em Portugal escrito em brasileiro, ou adaptado ao português com maior ou menor clareza. A nossa tradução foi estudada e fundamentada da melhor maneira que pudemos, numa base de independência ideológica e com a mais honesta e aberta curiosidade intelectual.

No nosso sentir e no nosso querer, não é uma crença – muito menos dogmática. É um conjunto precioso de informações que podem fazer falta já durante a vida, porque explicam de forma cabal o que vem depois.

JCB/MCB.

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Aspecto de um dos estabelecimentos da Livraria Bertrand na cidade de Coimbra

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Nunca “O Livro dos Espíritos” foi tão belo na nossa língua ‒ acaso fortuito ou aceno da esperança?

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Na parte final da SINOPSE inserida por alguém na apresentação feita no site da Livraria Bertrand, a respeito da nossa tradução de “O Livro dos Espíritos”, aparecem-nos palavras generosas, que são como boa nova apetecida, porque nos ajudam a alimentar a esperança.

Dizem o seguinte:

Além de se tratar de uma nova e mais rigorosa tradução do original francês (sem preconceitos ou fins religiosos – o que nos leva, em algumas passagens, a sublinhar diferenças em relação às versões hoje mais correntes), os tradutores elevam o texto a uma condição literária que até hoje este nunca teve em português, incluindo notas que esclarecem e contextualizam o texto original.
Nunca O Livro dos Espíritos foi tão belo na nossa língua.

Os detentores deste site desconhecem inteiramente a pessoa que se exprimiu assim, tão clara e convictamente. Não, não foi um daqueles favores pedidos a um amigo de boa vontade que nos conhece há muito e que “teve o máximo gosto…”, etc.etc.

Foi alguém que leu com atenção, que conhece o assunto e que estava no sítio certo à hora certa para dizer o que disse.

Empreender a tradução de um grande livro como “O Livro dos Espíritos”, será sempre uma atitude especial, pois o trabalho tem de se começar muito antes de ter início, dura ao longo de toda a tarefa e prolonga-se para depois. Com efeito, nunca abrimos o livro que não descubramos, por aqui e por ali, coisas que poderiam estar melhor e que merecem afinação, ou emenda!…

É muito desconfortável concluir que os leitores portugueses foram, durante mais de século e meio, lendo esta importantíssima obra num português diferente daquele que lhes é mais familiar, recheado de características que ousamos caracterizar como defeituosas.

 

A todos os que tenham ideias, façam o favor de avançar.

E já o dissemos: o grande ideal que nos anima é de que “O Livro dos Espíritos” seja categorizado, para todos os efeitos, como OBRA LIVRE E OBRA ABERTA!…

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fragmento de um painel de azulejos 15×15 vidrado liso, Costa Brites, 2003

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