Para poderem conhecer-nos…
… se passarem por nós na rua.

é impossível resumir a magnífica viagem de descoberta e aprendizagem que foi para nós a tradução de O Livro dos Espíritos
seria uma tarefa, não para muitos minutos, nem para muitas horas, seria uma tarefa para muita vida
um sonho magnífico e arrojado
depois de falarmos com pessoas vivas deveríamos poder também falar abertamente com os Espíritos
empreenderíamos uma tentativa fantástica da vanguarda da Filosofia Espiritualista, situada na mediunidade de pesquisa
empresa essa que está em aberto e que seria uma forma consequente de levar a sério o legado revelador de Allan Kardec, segundo nos parece, e não somos os únicos a pensar assim…

José da Costa Brites; n. 1942 em Cernache do Bonjardim, tendo vivido em Leiria até à idade adulta, onde conviveu com várias pessoas interessadas pela cultura espírita. Fez o Curso Geral de Comércio e o antigo 7º ano dos Liceus. Cursou Filologia Germânica e História da Arte, na FLUC. Desenvolveu o conhecimento de línguas tendo obtido o diploma de Guia-Intérprete em 1963. Foi intérprete e correspondente. Além de outras línguas, estuda, fala, lê e escreve o francês há cerca de 60 anos. Foi funcionário do Banco de Portugal em Ponta Delgada, Açores e em Coimbra, até 1989. Dedicou-se às artes plásticas e ao jornalismo cultural (costabrites.com). Interessa-se muito, como independente, pelo espiritualismo científico como filosofia com objetivos morais. Como divulgador mantém, entre outras, a páginas espiritismocultura.com e palavraluz.com

Maria da Conceição Brites; n. 1944 em Juncal de Porto de Mós, fez estudos liceais em Leiria e licenciou-se em Geografia, que frequentou em Lisboa e em Coimbra. Completou como professora de diversas cadeiras e orientadora pedagógica um vasto curriculum de que se reformou em 2007. Pertence à geração de portugueses que tiveram o francês como segunda língua. Tem seguido o estudo do espiritismo pela leitura em francês dos textos originais de Allan Kardec. Frequenta um centro de estudos espíritas.
São casados desde Setembro de 1968. Têm dois filhos e dois netos. Não são membros de qualquer organização religiosa, ideológica ou política.
A atualidade político-social dos conceitos morais de Allan Kardec
(síntese de uma das Notas finais inseridos nesta obra)
“…O comentário feito por Allan Kardec à pergunta nº 685-a, oferece-nos a antevisão de uma sociedade verdadeiramente evoluída, onde as condições de vida e a dignidade material e moral estejam ao alcance de todos.
A situação social e humana nos tempos de Allan Kardec
Muitas questões deviam agigantar-se na mente de Allan Kardec nesse dificílimo período da história do seu país.
A precedência histórica de séculos tinha deixado uma mancha atroz de desigualdades e injustiças, num contexto marcado por sucessivos conflitos sociais, ideológicos e religiosos, marcados por inúmeras campanhas militares, geradoras de glórias tão funestas como transitórias, mas em que os povos, as famílias e as sociedades de ambos os lados saíam sempre como os maiores derrotados.
Mais de metade dos habitantes de Paris, em meados do século XIX, eram paupérrimos operários que viviam em bairros insalubres, cujos míseros salários davam apenas para a subsistência mínima, sujeitos a jornadas laborais que iam de doze a dezasseis horas por dia, sem nenhuma espécie de proteção social. O desemprego era elevadíssimo, a fome, a miséria e a degradação imperavam, tal como a aberrante escravatura infantil e a incansável presença da repressão cultural e ideológica, essa de projeção interclassista, que afetou o próprio espiritismo nascente.
Devido a lutas corajosas e ao trabalho hercúleo de muitos cidadãos anónimos e de gloriosos ativistas, muitos deles sacrificados, foi possível à sociedade francesa atingir, muito mais tarde, níveis de qualidade de vida muito dignos. A sua sustentabilidade, contudo, não está definitiva nem equitativamente garantida, um século e meio depois.
Em Kardec, fé em Deus e na Humanidade
As breves mas claríssimas palavras de Allan Kardec, que empolgam o leitor, são uma prova corajosa de fé na Humanidade que crê em Deus e se deseja senhora de um futuro risonho, liberto de carências e injustiças, isto é, num mundo onde reine a solidariedade, a previdência e onde haja trabalho e pão para todos.
Se esse comentário fosse transposto para a constituição político-económica das nações renovaria a face do mundo e seria alicerce da Paz: estas, como tantas outras palavras de Allan Kardec escritas neste livro, poriam em marcha a verdadeira e tão distante REGENERAÇÃO DO PLANETA.
E AGORA, VAMOS TODOS LER…
À descoberta de “O Livro dos Espíritos” ‒ obra viva, obra aberta!…
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