João Donha – Espiritismo / 9 anos / 88 reflexões importantes

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Sem comentários, recomenda-se visita e leitura atenta

Diz-nos João Donha, com toda a razão de sempre:
O inusitado dos blogs é que, tal como nos mangás, os primeiros textos que vemos são, na verdade, os últimos. Assim, quem quiser acompanhar o pensamento do bloguero na sequência em que surgiu, deve começar pelo fim, para encontrar o início.

Hoje Domingo, bom dia a toda a Humanidade….

Johann Sebastian Bach vai começar a visitar assiduamente palavraluz.com e espiritismocultura.com, com as palavras e os sons que nos aguardam, cantadas, quem sabe se por nós mesmos, aprendizes da paz, do progresso e da beleza sem fim da obra de Deus… Vá lá, comecem, cantando connosco e… Charles Daniels… Bist du bei mir… Bach, com a inspiração sublime de Stölzel, não é bom esquecer….

A token of love

Bach gave the second Notenbüchlein to his wife as a gift. If Bach wrote one singalong tune, it was surely Bist du bei mir? Unfortunately not. Although Bach did have a hand in it, the song itself is by… Stölzel. The theme was a wonderful choice to open his gift music book to Anna Magdalena: a simple song of gratitude, trust, faith in God and faith in his second wife. We do not know how the couple were familiar with the aria from Stölzel’s Diomedes, but maybe the opera was so fashionable that tout Leipzig was humming the melody. The Notenbüchlein für Anna Magdalena Bach Shortly after their arrival in Leipzig in 1723, Johann Sebastian and Anna Magdalena Bach revealed themselves as a cultural power couple. Although Anna Magdalena gave up her successful public singing career, she joined her husband in running a thriving music business, alongside looking after a large and growing family. We have at least two tangible traces of their married life in the form of two Notenbüchlein from 1722 and 1725. Whereas the first Notenbüchlein was still a sort of notebook, containing things like early versions of five ‘French Suites’ (and who knows what else, as two-thirds of the pages are missing), the second one was definitely intended as a gift from Johann Sebastian to his wife. In fair copy, he notated two Partitas and all sorts of other music of Anna Magdalena’s own choosing, such as the aria from the Goldberg Variations and the song Dir, dir Jehova, BWV 452, as well as music by composers like Couperin and Bach’s stepson Carl Philipp Emanuel. Together, the Notenbüchlein form a colourful mix of arias, chorales and suites.

Vocal Texts

Original Bist du bei mir, geh’ ich mit Freuden zum Sterben und zu meiner Ruh’. Ach, wie vergnügt wär’ so mein Ende, es drückten deine lieben schönen Hände mir die getreuen Augen zu!

Translation Be thou with me and I’ll go gladly To death and on to my repose. Ah, how my end would bring contentment, If, pressing with thy hands so lovely, Thou wouldst my faithful eyes then close.

Translation: Z. Philip Ambrose

 

 

A VERDADE INDUBITÁVEL DAS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS

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Gaveta de núvens, acrílico s/ tela s/ platex, Costa Brites 2001

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Conheci em tempos uma pessoa que transcrevia comunicações mediúnicas das reuniões espíritas que frequentava.
Com as responsabilidades familiares que tinha, a tarefa fazia-se longa e cansativa.
Sendo de minha amizade muito próxima permiti-me dizer-lhe um dia:
Olha, sendo assim, não tens que transcrever tudo. Dos apontamentos, passa a limpo só as coisas que tiverem história, que sejam aproveitáveis. Com o resto, não te cansas.

Olhou-me a minha serena e confiante amiga, com aquele silêncio perturbado e suspenso com que olhamos temerosamente as coisas que achamos que podemos perder por descuido, e disse-me:

OBRIGADO QUERIDO AMIGO
com essa bem intencionada proposta com que querias sossegar-me
descobri porque são verdades invencíveis as coisas que nos contam os Espíritos nossos amigos:
Nunca nos contam duas coisas iguais, ou ditas da mesma forma.

As comunicações dos espíritos, além de corresponderem a factos comprováveis pela própria vida vivida,
nunca repetem as mesmas verdades da mesma forma, porque,
como a vida vivida, são sempre diversos, variam como
a água de uma fonte, que a cada instante se renova.
As comunicações dos espíritos são de uma verdade que não ilude e não simulam a realidade
são exatamente como a realidade – irrepetível e infinitamente diversa;
é fundamental aproveitá-las todas
da primeira à última letra

379 ap

Carlos Lobo, um olhar aberto no meio da multidão ; Publicado no “Diário de Coimbra” de 7 de Dezembro de 2001

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Um convite, para desafiar os leitores…

Quem puder ler a página aqui em baixo reproduzida (que nem está completa…) também poderá ler o livro todo.
Primeiro todos o podem descarregar livremente.
Lê-lo, é só começar, continuar até ao fim, não custa nada…

Trata-se da nossa leitura de “O Livro dos Espíritos”, se não adivinharam já…

Nós, para traduzir e rever 3 edições, já o lemos, em várias línguas, mais de 100 vezes. E cada vez que o lemos, custa-nos sempre menos!…
Ora façam-nos o favor:
terceira edição da tradução de “O Livro dos Espíritos” para português de Portugal, 2018 (clicar nesta frase).

para ver maior, clicar na imagem, depois ampliar

como é evidente, a primeira página do Prefácio dos tradutores não acaba aqui….

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Para poderem conhecer-nos…

Para poderem conhecer-nos…
… se passarem por nós na rua.

é impossível resumir a magnífica viagem de descoberta e aprendizagem que foi para nós a tradução de O Livro dos Espíritos
seria uma tarefa, não para muitos minutos, nem para muitas horas, seria uma tarefa para muita vida
um sonho magnífico e arrojado

depois de falarmos com pessoas vivas deveríamos poder também falar abertamente com os Espíritos
empreenderíamos uma tentativa fantástica da vanguarda da Filosofia Espiritualista, situada na mediunidade de pesquisa
empresa essa que está em aberto e que seria uma forma consequente de levar a sério o legado revelador de Allan Kardec, segundo nos parece, e não somos os únicos a pensar assim…

José da Costa Brites; n. 1942 em Cernache do Bonjardim, tendo vivido em Leiria até à idade adulta, onde conviveu com várias pessoas interessadas pela cultura espírita. Fez o Curso Geral de Comércio e o antigo 7º ano dos Liceus. Cursou Filologia Germânica e História da Arte, na FLUC. Desenvolveu o conhecimento de línguas tendo obtido o diploma de Guia-Intérprete em 1963. Foi intérprete e correspondente. Além de outras línguas, estuda, fala, lê e escreve o francês há cerca de 60 anos. Foi funcionário do Banco de Portugal em Ponta Delgada, Açores e em Coimbra, até 1989. Dedicou-se às artes plásticas e ao jornalismo cultural (costabrites.com). Interessa-se muito, como independente, pelo espiritualismo científico como filosofia com objetivos morais. Como divulgador mantém, entre outras, a páginas espiritismocultura.com e palavraluz.com

 

Maria da Conceição Brites; n. 1944 em Juncal de Porto de Mós, fez estudos liceais em Leiria e licenciou-se em Geografia, que frequentou em Lisboa e em Coimbra. Completou como professora de diversas cadeiras e orientadora pedagógica um vasto curriculum de que se reformou em 2007. Pertence à geração de portugueses que tiveram o francês como segunda língua. Tem seguido o estudo do espiritismo pela leitura em francês dos textos originais de Allan Kardec. Frequenta um centro de estudos espíritas.

São casados desde Setembro de 1968. Têm dois filhos e dois netos. Não são membros de qualquer organização religiosa, ideológica ou política.

A atualidade político-social dos conceitos morais de Allan Kardec

(síntese de uma das Notas finais inseridos nesta obra)

“…O comentário feito por Allan Kardec à pergunta nº 685-a, oferece-nos a antevisão de uma sociedade verdadeiramente evoluída, onde as condições de vida e a dignidade material e moral estejam ao alcance de todos.

A situação social e humana nos tempos de Allan Kardec

Muitas questões deviam agigantar-se na mente de Allan Kardec nesse dificílimo período da história do seu país.

A precedência histórica de séculos tinha deixado uma mancha atroz de desigualdades e injustiças, num contexto marcado por sucessivos conflitos sociais, ideológicos e religiosos, marcados por inúmeras campanhas militares, geradoras de glórias tão funestas como transitórias, mas em que os povos, as famílias e as sociedades de ambos os lados saíam sempre como os maiores derrotados.

Mais de metade dos habitantes de Paris, em meados do século XIX, eram paupérrimos operários que viviam em bairros insalubres, cujos míseros salários davam apenas para a subsistência mínima, sujeitos a jornadas laborais que iam de doze a dezasseis horas por dia, sem nenhuma espécie de proteção social. O desemprego era elevadíssimo, a fome, a miséria e a degradação imperavam, tal como a aberrante escravatura infantil e a incansável presença da repressão cultural e ideológica, essa de projeção interclassista, que afetou o próprio espiritismo nascente.

Devido a lutas corajosas e ao trabalho hercúleo de muitos cidadãos anónimos e de gloriosos ativistas, muitos deles sacrificados, foi possível à sociedade francesa atingir, muito mais tarde, níveis de qualidade de vida muito dignos. A sua sustentabilidade, contudo, não está definitiva nem equitativamente garantida, um século e meio depois.

Em Kardec, fé em Deus e na Humanidade

As breves mas claríssimas palavras de Allan Kardec, que empolgam o leitor, são uma prova corajosa de fé na Humanidade que crê em Deus e se deseja senhora de um futuro risonho, liberto de carências e injustiças, isto é, num mundo onde reine a solidariedade, a previdência e onde haja trabalho e pão para todos.

Se esse comentário fosse transposto para a constituição político-económica das nações renovaria a face do mundo e seria alicerce da Paz: estas, como tantas outras palavras de Allan Kardec escritas neste livro, poriam em marcha a verdadeira e tão distante REGENERAÇÃO DO PLANETA.

E AGORA, VAMOS TODOS LER…

À descoberta de “O Livro dos Espíritos” ‒ obra viva, obra aberta!…

ficheiro pdf mais leve para descarga mais fácil (clicar nesta frase)

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