01 / SETEMBRO / 2021 / https://www.revistaespirita.net/pt-br
CITAÇÕES EXTRAÍDAS DOS TEXTOS DA “REVISTA ESPÍRITA”, ABAIXO CITADOS, QUE CONSIDERAMOS FUNDAMENTAIS PARA SE COMPREENDEREM AS CONTRADIÇÕES QUE TÊM INCREMENTADO O ESPIRITISMO RELIGIOSO QUE É SEGUIDO NO BRASIL PELA FEB E NOS LOCAIS ONDE SÃO SEGUIDAS AS SUAS ORIENTAÇÕES DOGMÁTICAS:
…. o movimento espírita brasileiro desaconselha a evocação dos Espíritos, e o periódico no qual temos trabalhado é justamente para divulgar o Espiritismo prático conforme ensina Allan Kardec nas suas obras.
…. sabe−se que o guia do movimento espírita religioso não é Allan Kardec, mas um Espírito que se denominou Ismael, por isso a instituição que o representa foi fundada como “Casa de Ismael” (tal como é conhecida no Brasil a “Federação Espírita Brasileira”).
….Talvez o ponto mais difícil, no que diz respeito aos homens que têm buscado livrar−se do período religioso−dogmático do Espiritismo, é não perceberem com muita clareza o quão vacilante ainda lhes é a fé.
A chama da fé é neles atualmente um desenho estático. Eis um primeiro passo que custa muito a ser admitido, mas é necessário para que, vendo−se o problema, se consiga trabalhar na sua solução.
E tal solução está no estudo aprofundado do Espiritismo, principalmente por seu lado prático.
….Foi por isso que vos inspiramos a divulgação da Revista Espírita digital, com a finalidade de mostrar, pelos exemplos práticos, esse caráter essencial do Espiritismo que é capaz de desenvolver nos falsos crentes a fé verdadeira.
01 / SETEMBRO / 2021
UM ESPÍRITA DOGMÁTICO
Parte 1 – SENHOR X
−Estávamos no mês de Dezembro de 2020. Há alguns dias que me vinha à memória a imagem do Sr. X., um amigo que era espírita e que tinha morrido há pouco mais de um ano. Tinha vindo passar alguns dias em nossa casa um jovem médium, amigo da família que mora no Rio de Janeiro, para estudarmos juntos, como temos o costume de fazer. Desta vez trabalharíamos nos preparativos finais da Revista Espírita digital, que em breve seria publicada. Falei-lhe da lembrança do Sr. X., e o jovem disse-me que tinha entrado em contato com esse senhor, que lhe indicara o site do Ipeak, e que foi graças a essa indicação que nos conheceu no início de 2016, pelo que lhe tinha ficado muito grato. Na manhã do dia 19 de Dezembro de 2020, evocámos nosso mestre Allan Kardec para pedir−lhe algumas instruções, e aproveitámos para perguntar−lhe sobre a situação do Espírito do Sr. X., e se sua evocação poderia ser−lhe útil e também a nós.Disse-nos o seguinte:
− Reconhece-se como Espírito e tem mesmo visto os vossos planos de divulgação da Revista.
Vê com preocupação essas providências, pois teme que prejudiquem aquilo que considera ser o mais adequado, segundo o movimento espírita pelo qual se guiou em vida.
Trouxeste então para a vigília, o desejo de evocá−lo para que essas conversas sejam proveitosas, tanto para ele, quanto para vós, pois sabes que é um objeto de estudo no que diz respeito ao proveito que os espíritas devem dar à doutrina que professam.
1. Então, julga que a evocação desse Espírito pode ser útil neste momento?
− Sim, será.
2. Temos a impressão de que o senhor Napoleão, que também era conhecido do Sr. X. em vida, tem tentado ajudá−lo. É certo?
− Tem tentado alertá−lo a respeito das companhias que segue, mas não tem tido sucesso. O Sr. Napoleão acompanha os vossos trabalhos e tem o desejo de contribuir com a Revista, e ficou feliz por ter podido fazê−lo já nesse primeiro momento. Continuará de muito bom grado, se for útil.
Observação: o Espírito referia-se ao artigo: Perfil de Allan Kardec, publicado na Revista Espírita de Janeiro de 2021.
Sessão particular, em 21 de Dezembro de 2020
Primeira conversa com o Sr. X.
No dia 21, fizemos a prece “Pelas pessoas a quem tivemos afeição”1, em favor do Sr. X., e em seguida evocámo-lo, em nome de Deus.
− Estou aqui.
1. Quem nos fala?
− Sou eu, X. Agradeço pelas suas palavras, muito gentis, e pela prece que fizeram por mim.
2. Foram palavras sinceras.
− Sim, eu percebo. Venho rapidamente, pois há algum tempo gostaria de lhe dizer algumas palavras, porque consideração por si, como amiga, e as preces que faz por mim só reforçam a nossa amizade. (Fazíamos preces pelo Sr. X. desde que, há pouco mais de um mês, soubemos que ele havia morrido.)
3. Estou a ouvi-lo, pode falar.
− Gostaria de adverti-la sobre esse projeto ao qual se tem dedicado bastante. Percebo, agora olhando do mundo dos Espíritos, que talvez não seja o mais adequado para divulgar nosso Espiritismo para as pessoas. Temo que esteja a contribuir para uma má divulgação, que pode confundir os nossos correligionários.
Tome cuidado com essas coisas. Sugiro que releia com calma as recomendações dos Espíritos, que tanto nos vêm ajudando aqui no Brasil. Isso porque, publicando essa Revista seria desviar os leitores do caminho que eles traçaram para nós.
Tome cuidado, minha amiga. Eu sei o quanto você é dedicada ao Espiritismo, mas digo-lhe que nem sempre tomamos decisões muito boas, e podemos errar mesmo querendo acertar.
Acredito que seja esse o caso, e não poderia deixar de dizer-lhe. Parece−me que se esse trabalho for publicado, gerará muitos problemas, e acabará sofrendo por isso, e não quero vê-la sofrer.
Observação: o movimento espírita brasileiro desaconselha a evocação dos Espíritos, e o periódico no qual temos trabalhado é justamente para divulgar o Espiritismo prático conforme ensina Allan Kardec nas suas obras.
4. Agradeço a sua preocupação. Sei do seu empenho na divulgação do Espiritismo. O meu desejo sincero, tal como o seu, é divulgar as obras de Allan Kardec com as quais muito se ocupou, quando no corpo. Agradeço pela sua preocupação e pergunto-lhe se veio de boa vontade conversar comigo.
− Sim, de facto.
5. Há muito que desejava falar comigo?
− Sim, sobretudo quando percebi com o que se ocupava e me pareceu que esse projeto se trata de um desvio do melhor caminho. Por isso quis alertá−la.
6. No entanto, não conseguiria falar comigo da maneira que está falando agora, se eu não o tivesse evocado, porque talvez não conseguisse ouvi−lo só pela inspiração. Não é verdade?
− Posso falar consigo agora de forma mais clara, de uma maneira que , mas já havíamos falado durante a emancipação pelo sono. Algumas vezes também lhe falava quando trabalhava nesse seu projeto de divulgação, mas é mais difícil dessa forma. Por isso lhe disse que viria rapidamente, porque facilita que nos falemos e que eu possa dizer com mais clareza, e de uma maneira que não se esqueça das coisas que lhe digo.
Observação: como adepto do movimento espírita religioso, o Sr. X. devia estar receoso de vir falar, quando evocado, mas atendeu ao chamado por julgar que nesse caso os fins justificariam os meios.
7. Não gostaria de falar assim também com os seus filhos e sua esposa, aos quais tanto ama, e aliviar um pouco seus corações da saudade que sentem de si?− Já tenho feito o possível. Não vou negar que seria bom desse modo, mas nem tudo é como nós queremos. Sei que esse contato poderia prejudicar a outras pessoas que, com a minha iniciativa, também poderiam fazer da mesma forma e acabariam atrapalhando os Espíritos familiares que estão na mesma situação que eu. Muitos iriam fazer isso, e a evocação dos parentes poderia tornar−se comum, mas os vivos puxariam os familiares mortos enquanto eles deveriam prosseguir seu caminho. Você entende agora por que me preocupo com a divulgação da Revista digital?
8. Eu entendo. No entanto, lembre−se de que no “Livro dos Médiuns”, numa resposta dada pelo Espírito de Verdade a uma pergunta feita por ALLAN KARDEC, diz ele que o aspeto mais belo e mais consolador do Espiritismo é a comunicação entre os afetos que estão separados pela morte e sofrem, por acharem que seus amores estão perdidos para sempre.
Além disso, a comunicação com os Espíritos afasta toda as dúvidas sobre a imortalidade da alma. Negar essa lei seria negar o supremo apelo que Deus dirige aos nossos corações, pelo Espiritismo.
Conversar com os afetos mortos é dar-lhes uma prova do nosso bem-querer, e uma possibilidade de auxiliar os Espíritos familiares que sofrem no além-túmulo. Com que argumento refutaríamos o que disse o próprio Cristo, que agora se apresenta como Espírito de Verdade?
Além disso, sabe quem nos fez o convite para divulgar o Espiritismo prático? Está aqui, ao nosso lado, e é alguém que a amiga também ama e respeita. Pode vê−lo, se desejar, e então perceberá o verdadeiro responsável pelo que julga ser a minha perdição.
Ele está aqui e quer fazer−lhe um convite, porque compreende que você age de boa−fé. É meu mestre, a quem amo e considero meu pai espiritual, porque foi com ele que aprendi a amar a Deus, a conversar com meu Anjo guardião, a ter mais fé e, quando possível, aliviar o sofrimento do meu próximo sob a assistência dos bons Espíritos.
Seria uma tremenda ingratidão da minha parte não lhe dar ouvidos a ele, que tomou um corpo de carne para vir à Terra escrever, com letras claras, o supremo apelo que Deus dirige aos nossos corações pelo Espiritismo. Está a vê-lo, X.?
− Ah, Sim. Não o via antes…
9. Foi ele quem nos fez o convite para divulgar o Espiritismo prático, com que nos temos ocupado há quase quinze anos.
− Para ser sincero, não imaginei que ele estivesse neste mundo, mas é inegável que é ele!
Observação: nota−se uma hesitação da parte do Espírito por causa do preconceito de que os Espíritos superiores estão distantes da Terra e não se ocupariam com os homens. Esse preconceito denota ignorância sobre a missão dos Espíritos superiores e sobre a facilidade que eles têm para se movimentarem pelo Universo.
10. Ele lhe é grato, não é?
− Sim. Mostra que foi ele mesmo que me ajudou em alguns momentos dos meus trabalhos relativos à divulgação das suas obras.
11. Chamamo-lo por afeto e por conhecer o seu trabalho, a sua boa disposição, e para convidá−lo a entrar na equipe de Allan Kardec, e servir sob o olhar do Espírito de Verdade, nosso bom Jesus.
− Eu preciso pensar, pois estou confuso… não são da mesma equipe aqueles que eu sigo?
12. Os Espíritos que dizem que Kardec e Jesus estão longe não podem ter boas intenções, pois divulgam assim uma mentira. Alguns querem dominar os homens e agem para esse fim. O Espírito de Verdade, Allan Kardec, e todos os Espíritos que agem em nome deles querem que nos emancipemos como Espíritos, e não medem esforços para nos aproximar de Deus pelo conhecimento das suas leis, que é o que nos ensina o Espiritismo.
− Mas quando houve essa divisão? Nós oramos a eles também…
13. Jesus é nosso mestre, nosso modelo e guia, não há outro. Aqueles que servem a Jesus, servem a Deus, e vieram para nos libertar do cárcere terreno, já que a Terra é um mundo de expiação e de provas. É a Jesus e a Kardec, seu lugar-tenente, que nós desejamos servir.
− Sinto−me confuso agora, porque vejo os Espíritos que me acompanham e vejo Kardec.
Observação: sabe−se que o guia do movimento espírita religioso não é Allan Kardec, mas um Espírito que se denominou Ismael, por isso a instituição que o representa foi fundada como “Casa de Ismael” (tal como é conhecida no Brasil a “Federação Espírita Brasileira”).
14. Cabe-lhe a si decidir a quem deseja servir. Kardec estende a mão e faz-lhe um convite. Quanto aos Espíritos a quem você tem servido, talvez não queiram que se emancipe.
− Mas não é o que eu sinto. Eles não me aprisionam, ao contrário, temos trabalhado tanto juntos.
15. O que nós lhe propomos é que busque servir a Allan Kardec, mas é apenas um convite, como o que nos foi feito há alguns anos, e nós aceitámos. Naquele tempo você ainda estava no corpo. Kardec previu, ainda em 1863, que o Espiritismo passaria pelo período religioso.
Nós desejamos seguir o Espiritismo como ciência, como filosofia, pois foi esse o supremo apelo que Deus nos enviou. O que queremos é libertar−nos das nossas imperfeições com o auxílio dos Espíritos superiores.
Você não precisa decidir agora. Pode pensar, aconselhar−se com Allan Kardec, ouvir os seus argumentos, e só então se decidir.
− Eu vou fazer isso, porque quero que ele me ajude a refletir. Confesso que não consigo entender como eles estão numa posição diferente, do outro lado. Mas agora me parece um bom convite esse que você me fez. Vejo Allan Kardec aqui, e se você me der licença gostaria de conversar com ele.
16. Sim, conversaremos numa outra oportunidade. Kardec o esclarecerá de muito bom grado e com amor, o verdadeiro amor que ele tem por toda a Humanidade. Depois, respeitando sempre o seu livre−arbítrio, você poderá tranquilamente decidir a quem servir.
− Sim, vou falar com ele. Está aqui e já se mostra disposto a ouvir-me.
17. Que Deus o abençoe.
− Obrigado. Que vos abençoe também a Vós.
18. Nós agradecemos.
(Por psicofonia, em 21 de Dezembro de 2020.)
Esclarecimentos de Espinosa sobre a conversa anterior
Após a conversa com o Sr. X., nós evocamos Espinosa, que é um dos nossos Guias, para nos dar ideias.
− Estou aqui. É Espinosa quem fala.
1. Nosso bom Guia, desejamos ouvir comentários a respeito da conversa que acabamos de ter com o Sr. X., e também receber orientações em nome de Deus.
− As perguntas que preparaste facilitarão as minhas respostas.
2. Como se sentiu o Espírito do Sr. X. após a nossa conversa? O senhor vê nele alguma possibilidade de mudar de ideia quanto à importância do Espiritismo prático?
− Está agora a trocar impressões com o próprio Kardec. Ambos se encontram aqui. Vemos nele uma sinceridade de trabalho bastante grande. É sério no que faz e, tirando as confusões iniciais, das quais se livrará em breve, conseguirá voltar−se para o bom trabalho.
3. Estava a tentar que desistíssemos da divulgação do Espiritismo prático?
− Sim. Foi convidado a fazê-lo pelos Espíritos que venerava. Ao contrário do que pensaste, não foi o Sr. Napoleão que o aproximou de ti, mas que te inspirou a ideia de evocá−lo, já que isso contribuiria para evitar mais um pequeno empecilho às tuas tarefas, e também para auxiliar o Sr. X.
4. Que objetivo do erro de não evocar os nossos mortos?
− É para desunir e afundar os homens na sua materialidade. Desunir, para mais facilmente dominar, não é para vós uma tática desconhecida.
Sabem, aqueles que inspiram tais ideias, que o Espiritismo realizará o seu papel pela união entre os Espíritos e os homens.
Pensam poder evitar essa união, e empregam parte considerável dos seus esforços para manter os Espíritos e os homens nessa ideia, como sabeis.
Fazem-nos contentar-se com a certeza da imortalidade da alma, mas todo o restante é construído por raciocínios, por argumentos, de modo a garantir a continuação de seu império, tanto sobre os Espíritos, que continuam a servi-los, como no caso do Sr. X., e também sobre os homens.
Não podendo destruir por completo o Espiritismo, por ser ele uma lei natural, querem fazer−lhe apenas uma concessão no que diz respeito à imortalidade da alma.
No entanto, partindo da existência e imortalidade da alma, apontam numa direção totalmente oposta, de maneira a servir os seus próprios interesses. “Somos devedores uns dos outros e a regeneração só será possível pela união sincera e fraterna entre os Espíritos e os encarnados.”
Espírito Lacordaire / Constantina, Argélia, 1863
5. Isso prejudica a fé na vida futura, como orienta Kardec, nos itens 291 e 292 do Livro dos Médiuns, adquirida ou fortalecida justamente na conversa com os Espíritos familiares, com amigos ou contemporâneos.
− Sim, de maneira que a crença na imortalidade da alma, a fé na vida futura, se tornam mero artigo de crença confessada mais com os lábios do que com o coração do crente, mas que pouco é capaz de alterar sua conduta, seu comportamento. Se lhes perguntardes, eles dirão que não duvidam, mas se observassem o próprio agir facilmente concluiriam que ainda não têm fé verdadeira na vida futura.
Talvez o ponto mais difícil, no que diz respeito aos homens que têm buscado livrar−se do período religioso−dogmático do Espiritismo, é não perceberem com muita clareza o quão vacilante ainda lhes é a fé. A chama da fé é neles atualmente um desenho estático.
Eis um primeiro passo que custa muito a ser admitido, mas é necessário para que, vendo−se o problema, se consiga trabalhar na sua solução. E tal solução está no estudo aprofundado do Espiritismo, principalmente por seu lado prático.
Foi por isso que vos inspiramos a divulgação da Revista Espírita digital, com a finalidade de mostrar, pelos exemplos práticos, esse caráter essencial do Espiritismo que é capaz de desenvolver nos falsos crentes a fé verdadeira.
Com as reflexões e as observações que lhes faculta o Espiritismo, em sua verdadeira aceção, poderão substituir o desenho estático pela chama verdadeira da fé. Assim, a regeneração individual será muito mais facilitada.
Não esqueçais que o principal objetivo do Espiritismo é a vossa evolução e que é para a alcançar que é permitido aos Espíritos informarem-vos sobre a vida futura, dando exemplos benéficos de que podeis aproveitar.
Quanto mais conhecido for o mundo que vos espera, menos será sentida a saída do mundo material. Eis aqui, em suma, o objetivo concreto da revelação.
6. Parece que o preconceito religioso ainda é um grande empecilho para que vejamos a vida futura como dinâmica e desejável.
− Sim. Estais certos ao pensar que a ideia que se generalizou, a respeito do mundo dos Espíritos, em romances duvidosos, sobretudo nessas últimas décadas, torna−o pouco desejável.
Trata−se de uma estratégia de propaganda falsa que empregaram a fim de cada vez mais desgostar os adeptos espíritas da vida futura, e hoje colhe−se o resultado.
Ainda aí, como disse há pouco, o Espiritismo experimental é o que mais facilmente mostrará a falsidade das ideias que se tenha a respeito da vida futura. Por isso é que não nos cansamos de incentivar a que cada um investigue, na prática, essa realidade; que evoquem seus parentes, seus amigos, sem ideias preconcebidas, mas desejando conhecer, com a maior riqueza de detalhes possível, seu estado atual, suas ocupações, a natureza de seu estado moral. Se vos ocupardes constantemente com essas questões, percebereis que gradualmente a imagem do mundo dos Espíritos perderá as tintas pálidas e deturpadas que lhes foram dadas durante tantos anos, e adquirirá as tintas vivas da realidade.
Nos tempos em que os Espíritos começaram a se manifestar de modo conjunto, no século XIX, nós, do lado dos Espíritos, víamos a efervescência moral que a realidade espírita provocava nos adeptos do Espiritismo nascente; cada um via com clareza a vida futura, sem os aspectos que lhe foram gradualmente acrescentados de forma mentirosa. Os adeptos ardiam de esperança, e foi isso que contribuiu para a divulgação tão rápida da nova ciência naquele tempo; foi a esperança que propagou tão rapidamente a Doutrina Espírita pelo mundo. Agora é preciso que ela volte a propagar−se rapidamente, e será ainda pelo mesmo meio que isso se dará: pela esperança que a relação com os Espíritos desperta nos homens.
7. Mais alguma orientação que queira nos dar, ou podemos encerrar por ora? − Podemos encerrar.
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ESTIMADO AMIGO Obrigada pelo artigo Abraços fraternos Isabel
Caríssima Amiga,
Eu é que vos agradeço a generosa atenção. Retribuo os abraços e faço os melhores votos espirituais