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>AS EXPERIÊNCIAS DE QUASE-MORTE (EQM)
o mais importante conjunto de factos com comprovação científica reveladores da vida depois da morte no decurso da História da Humanidade
Ver outros artigos a respeito deste assunto no sector: EQM NDE
“…Van Lommel chegou à inevitável conclusão de que é completamente provável que o cérebro deve ter funções que facilitam o exercício da consciência mas que não a produzem.
Ao ter instituído como tema científico a acção da consciência como fenómeno não localizado e, por isso, omnipresente, Pim van Lommel põe em causa um dos paradigmas puramente materialistas da ciência…“
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Dada a importância e crescente notoriedade das EQM’s na demonstração de que existe vida para além da morte, num contexto claramente coincidente com as teorias definidas pela codificação espírita, “espiritismo cultura” continua a abordagem do referido tema.
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É muito pouco viva e fracamente documentada a atenção dispensada ao tema das chamadas Experiências de Quase-Morte ou de Morte Iminente (EQM ou EMI) no contexto dos movimentos espíritas, facto que me parece distanciado do que é pressuposto na letra e no espírito da codificação de Allan Kardec, pela decisão de permanecer atenta aos progressos do conhecimento em geral e da ciência em particular.
De notar que a eclosão deste tipo de acontecimentos é devido a desenvolvimentos na área técnico-científica e sua análise largamente documentada já tem – pelo menos – quatro dezenas de anos.
Por outro lado o seu estudo e divulgação provém de um meio tradicionalmente avesso à aceitação mínima de factos relacionados com a vida espiritual, ou seja, completamente agnóstico: a classe médica em geral e, neste caso, dos países tecnologicamente mais desenvolvidos do mundo: Estados Unidos da América, Holanda, França, Alemanha, Canadá, etc.
Entre nós, à parte a profunda consciência que o mundo espírita possui – por outras vias – da vida depois da morte, a pouca informação relativa à causalidade deste tipo de fenómenos deve-se a um generalizado desconhecimento do tema, à pouquíssima cobertura dos meios de comunicação social − sob o império de determinações praticamente insondáveis − e, ainda, pela escassez das traduções de material esclarecedor do assunto.
O esclarecimento cada vez mais documentado de tais experiências será uma oportunidade insuperável para demonstrar teses há cento e cinquenta anos sustentadas pela terceira revelação, mau grado o cepticismo reinante no meio científico e a reserva de certas instituições culturais e de comunicação social.

O momento em que começou a grande eclosão de fenómenos propriamente ditos foi a partir de fins dos anos sessenta, devido à colocação em uso pelas emergências médicas de equipamentos anteriormente descobertos (desfribiladores, entre outros). Até essa altura era praticamente impossível fazer reverter processos de morte em caso de paragem cardíaca, paragem respiratória e cessação de actividade cerebral.
As provas de uma outra vida tornadas perfeitamente evidentes
Uma enorme quantidade de pessoas, vítimas de acidentes ou de outras situações limite, depois de uma comprovada morte clínica, com paragem cardíaca e paralização completa da actividade cerebral, têm sido reanimados em todo o mundo por processos agora crescentemente difundidos em acções de salvamento ou socorro de emergência hospitalar.
Do número total dessas pessoas, há cerca de 18% que se lembra da sua viagem ao outro lado da existência, com farta quantidade de recordações de grande nitidez de que resultam memórias inapagáveis e, mais do que isso: a ocorrência de efeitos transformadores do carácter e das concepções de vida!
É preciso que se diga de forma rigorosamente clara que essas experiências não passam de viagens de ida e volta ao mundo espiritual, ao outro lado da vida, em estado de lucidez muito mais acentuado daquele que nos permitem os nossos próprios sentidos, com registo detalhado de vivências extraordinárias que incluem, em resumo e em geral:
- percepção de um ambiente acolhedor, onde reina a mais intensa sensação de segurança e de AMOR UNIVERSAL;
- uma recepção fraterna, a maioria das vezes protagonizada por entes que nos são queridos que já partiram antes para a vida espiritual;
- a experimentação de um fenómeno de revisão de todos os detalhes da nossa vida, com AUTO-JULGAMENTO sem constrangimentos nem pressões morais;
- a presença de entidades que acompanham o espírito recém-chegado em clima de grande elevação moral e espiritual.
Este tipo de experiência, pela ordem natural das coisas, e devido ao facto de se registar entretanto o fenómeno da ressuscitação dos seus protagonistas e o regresso consequente à vida material, é interrompida a um dado momento com prévia abordagem dos mesmos, a quem é anunciado “não ter chegado ainda a sua hora”.
Muitos outros detalhes poderiam ser acrescentados e estão abundantemente documentados, havendo que considerar-se que existe um número percentualmente baixo, mas abundantemente significativo, de tais experiências que decorrem em ambientes negativos, de elevado sofrimento e grande desconforto moral.
O número de protagonistas de tais acontecimentos, com larguíssimo número de depoimentos já publicamente registados em livros, revistas e documentários filmados atinge um número de casos tão expressivo que ascende à casa das dezenas de milhões, por todo o mundo, acontecendo nos Estados Unidos da América a impressionante frequência de 800 casos por dia.
Entretanto o fenómeno já vem sendo tratado, a nível internacional, desde 1975, por um leque muito alargado de especialistas de comprovada formação científica e de várias áreas do saber.
Os fenómenos experimentados só recentemente foram sendo mais abertamente revelados pelos seus protagonistas, inicialmente mal atendidos pelo cepticismo reinante no meio médico e até no seio das próprias famílias. Os sobreviventes retraíam-se muito, porque eram tratados – como as pessoas dotadas de mediunidade, note-se – como estando “mal da cabeça.”
“palavra luz” considera que as constatações factuais comprovadas por abundante número de cientistas e estudiosos a respeito desse tema representam uma autêntica prenda da comunidade científica para o avanço qualitativo da Humanidade na compreensão:
- da vida depois da morte e da natureza do mundo espiritual através de uma imensidade de testemunhos insuspeitos, de pessoas de todas as latitudes, origens culturais e étnicas, registados em alturas e condições muito diferentes. Tais depoimentos entre si se confirmam porque satisfazem plenamente o quesito da comparação metódica e cruzamento de dados respectivos;
- do entendimento do corpo e do cérebro do homem como simples utensílios transitórios e dos modos de funcionamento da consciência como entidade exterior ao corpo e muito mais complexa que o mesmo;
Essas razões, analisadas à luz da filosofia e da ciência espírita traduzem na generalidade o avanço da mesma no esclarecimento de questões centrais para o entendimento do mundo e da vida e, em particular, quanto:
- à visão da morte como passagem natural para um plano de existência extraordinariamente superior;
- à configuração dessa mesma passagem com riqueza de detalhes esclarecedores da natureza moral e espiritual dos seres humanos;
- à natureza do corpo como mero utensílio temporário que não é sede principal da vida;
- à condição do cérebro como emissor-receptor de dados de que não é sede principal nem agente produtor.
Esta “prenda da comunidade científica” está a ser feita com muita coragem por pessoas que arriscaram afrontar o fundamentalismo céptico que rejeita todas as versões fora da abordagem estritamente materialista.
“espiritismo cultura” continuará a tratar o mais possível deste assunto e o seu autor procurará efectuar traduções adequadas do material abundante que existe disponível a respeito do mesmo.
Para as pessoas que tenham conhecimentos de língua francesa, recomendo o último documentário-vídeo que foi publicado e que se encontra acessível, do lado direito sob o título: “Revelações e testemunhos sobre a vida depois da morte. Esclarecimentos de investigadores e cientistas”.
Tradução de uma breve resenha das diligências científicas do Dr. Pim van Lommel acerca das EQM’s, publicada na sua página pessoal:
Consciência para além da vida, a ciência das Experiências de Quase-Morte
Para quem quiser ler o original, clicar aqui.
“Estudar aquilo que não é normal é o melhor caminho para entender aquilo que é normal”
William James(NT: A palavra consciência possui, na língua portuguesa, diversos significados: faculdade da razão julgar os próprios actos; sinceridade; acção que causa remorso; probidade, honradez; opinião; cuidado; atenção; esmero.
Além destes sentidos pode ser usada, no domínio da medicina como: Estado do sistema nervoso central que permite pensar, observar e interagir com o mundo exterior.
É neste sentido que a palavra é aqui utilizada.)O Dr. Pim van Lommel, prestigiado cardiologista, foi o primeiro médico a empreender um estudo completo e sistemático das experiências de morte iminente (EQM’s em português e NDE’s em inglês, de Near Death Experiences) .
Como cardiologista foi surpreendido pela quantidade de doentes seus que afirmavam ter vivido tais experiências como consequência dos seus ataques cardíacos.
Como cientista tal facto foi difícil de aceitar.
Contudo, não seria irresponsável da sua parte ignorar cientificamente a autenticidade de tais testemunhos?Perante tal dilema, van Lommel decidiu conceber um plano de estudos para investigar o fenómeno no âmbito controlado de uma rede de hospitais dotados de pessoal médico devidamente treinado.
Durante mais de vinte anos van Lommel estudou sistematicamente o referido tipo de experiências de quase morte (EQM’s, como também são designadas) registado por determinado número de doentes hospitalares que sobreviveram a paragens cardíacas.
Em 2001, de parceria com uma equipa de investigadores, publicou um estudo a respeito de EQM’s na prestigiada revista médico-científica, “The Lancet”.
O artigo causou enorme impacto internacional por ter sido o primeiro estudo rigorosamente científico a respeito deste assunto.
Está agora disponível internacionalmente uma apresentação em livro de Pim Van Lommel que apresenta uma visão aprofundada das suas teorias a respeito desses estudos, o qual tem merecido a melhor atenção, com elevado número de exemplares vendidos.
Van Lommel escreve que, de acordo com os conhecimentos médicos actuais, não é possível à consciência actuar durante as paragens cardíacas, a partir do momento em que a circulação e a respiração tenham cessado.
Contudo, durante o período de perda de consciência devida a uma crise de paragem cardíaca provavelmente fatal, há doentes que relatam a ocorrência paradoxal de experiências vividas num elevado estado de percepção consciente numa dimensão fora dos nossos conceitos de espaço e de tempo, com efeitos cognitivos, emoções, sentimento de identidade própria, memórias a partir da mais remota infância e, por vezes, com percepção extra-sensorial fora e acima do seu corpo sem vida.Em quatro estudos exploratórios com um total de 562 pessoas que sobreviveram a paragens cardíacas, 11 a 18 por cento dessas pessoas relataram uma dessas experiências de quase morte, e nesses estudos não foi demonstrado que factores fisiológicos, psicológicos, farmacológicos ou demográficos pudessem explicar a causa ou o conteúdo dessas experiências.
Desde a publicação desses estudos a respeito de EQM’s ou EMI’s (Experiências de Quase Morte ou de Morte Iminente) de sobreviventes a paragens cardíacas, com resultados e conclusões surpreendentemente similares, tais fenómenos não poderão continuar a ser cientificamente ignorados.
É uma experiência tão autêntica que não poderá ser atribuída à imaginação, medo da morte, alucinação, psicose, uso de drogas ou carência de oxigénio.
Além disso as pessoas que passaram por tais experiências evidenciam mudanças permanentes de carácter por efeito de EQM’s resultantes de paragens cardíacas que tiveram apenas a duração de escassos minutos.
Ainda de acordo com tais estudos o actual conceito materialista sustentado pelos especialistas médicos, filósofos e psicólogos das relações entre o cérebro e a consciência é demasiado limitado quanto a uma adequada compreensão deste fenómeno.
Há boas razões para supor que a nossa consciência nem sempre coincide com o funcionamento do cérebro: uma acentuada percepção consciente pode por vezes ser experimentada fora do próprio corpo.
Van Lommel chegou à inevitável conclusão de que é completamente provável que o cérebro deve ter funções que facilitam o exercício da consciência mas que não a produzem.
Ao ter instituído como tema científico a acção da consciência como fenómeno não localizado e, por isso, omnipresente, Pim van Lommel põe em causa um dos paradigmas puramente materialistas da ciência.
Pim van Lommel
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NOTA:
a obra Dr. Pim van Lommel é aqui citada apenas na sua faceta de cardiologista e investigador, não lhe sendo conhecida pelo autor deste blogue qualquer opção na área a que pertence o espiritismo ou qualquer outra de carácter religioso ou filosófico.
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No site pessoal em língua inglesa do Dr. Pim Van Lommel há uma grande quantidade de dados e intervenções do mesmo. Este é o sector ali presente de elementos de intervenção mediática: http://www.pimvanlommel.nl/media_eng
Entre o material ali presente, a seguinte entrevista:
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