“A Génese” de Allan Kardec, tradução para português de Portugal

O ESPIRITISMO, REENCONTRO E CLARIFICAÇÃO

O Espiritismo encontra-se num momento extraordinário de reencontro e de clarificação de erros fundamentais que o mantiveram na penumbra dos mais graves equívocos, desde o momento em que faleceu o seu fundador, Allan Kardec.

É essencial que os leitores de “A Génese”, e também de “O Céu e o Inferno”, cuja tradução inteiramente fiel aos originais legítimos também já fizemos, tomem conhecimento das falsificações deliberadas que foram feitas nestas duas obras, logo após o falecimento do seu autor, e que depois se tornaram especialmente nefastas em todas as áreas de língua portuguesa e sul americana.

Versões falsificadas têm sido publicadas durante todo o tempo até hoje, com um conteúdo que não é diferente das obras originais em pormenores aparentemente casuais: é o conteúdo dessas obras especializadamente adulterado.

O ESCLARECIMENTO FUNDAMENTAL DE QUEM INVESTIGOU

Para ilustrar convenientemente estes temas recorremos, como finalização desta abertura, a dois textos muito importantes e recentes da autoria do conhecidíssimo investigador espírita Paulo Henrique de Figueiredo e da sua compatriota, igualmente investigadora e ativa divulgadora do espiritismo: Simoni Privato Goidanich.
Têm o intuito de revelar acontecimentos que tiveram lugar em França, logo após o falecimento de Allan Kardec, e que viriam a ter consequências muitíssimo graves para o teor e desenvolvimento do espiritismo.
Esclarecemos que a tradução que fizemos deste livro, seguiu os verdadeiros originais da autoria de Allan Kardec, expurgando todas as modificações muito especializadas que transformam radicalmente a sua verdadeira mensagem. Um prefácio que explicasse toda esta complexa ordem de razões, além de certos aspectos dos nossos próprios pontos de vista seria impossível, porque os temas são vastos.
Nestas nossas páginas da internet publicaremos em breve bibliografias base a respeito destes temas, de obras para descarga livre.

Temos dedicado os últimos anos da nossa vida a ler e a traduzir Kardec, tarefa que se nos afigura fundamental para nossa própria conveniência intelectual e moral.
Felizmente que o espiritismo é uma cultura para ser assimilada pelo indivíduo, de acordo com a liberdade que a sua intuição lhe permite alcançar. A autonomia da vontade e do raciocínio confere a independência necessária para ir adiante, adotando as melhores ideias e o nível da evolução espiritual de cada um.
Embora achemos fundamental a comunicação entre as pessoas, na troca de ideias de progresso e evolução, aconselhamos que essa busca seja independente e livre, apelando à razão e ao livre arbítrio.
Esse é, na assimilação de princípios de humanismo progressista, o caminho mais concreto para o entendimento, para a compreensão, numa palavra – PARA A PAZ NO MUNDO.

Não fazemos parte de nenhum grupo espírita nem obedecemos aos princípios de nenhum sector de opiniões. Fazemos a nossa própria investigação, de acordo com as nossas possibilidades e a nossa sensibilidade intelectual.

Maria da Conceição Brites e José da Costa Brites
Lousã/Portugal −  Ano de 2020

 

 

 

Autor: Costa Brites

j.costabrites@gmail.com

2 opiniões sobre ““A Génese” de Allan Kardec, tradução para português de Portugal”

  1. Em que pese o respeito à boa vontade e ao trabalho de tradução empreendido, a consciência me impõe o dever de esclarecer que a posição aqui assumida não se sustenta nos fatos mais recentes descobertos.
    O afã às novidades e o apreço ao conspiracionismo podem nos fazer tomar caminhos mais passionais. A quem consiga fugir dessa problemática combinação, recomendo o trabalho que vem sendo desenvolvido por pesquisadores como Carlos Seth e Adair Ribeiro. Seguem os links:
    https://www.facebook.com/HistoriaDoEspiritismo/
    https://www.facebook.com/allankardec.online/

    1. Caro Eduardo Lyra,
      Já iniciei a audição de uma palestra de Carlos Seth e sinceramente gostaria muito de poder seguir tudo o que nos diz. Como deve compreender, com todo o trabalho que temos feito (e que pode evidentemente ter erros e falhas) não tenho a possibilidade de saber tudo o que se diz a respeito destes temas. Julgo que agora se está a dar, finalmente, uma atenção pormenorizada a fenómenos históricos e culturais a que ninguém deu importância no meio espírita de há muitos anos. Pessoalmente temo-nos ocupado, desde há muito, com fenómenos históricos e socio-culturais da França, da restante Europa e até do mundo, para poder contextualizar devidamente certos fenómenos do passado recente e mais remoto. Por exemplo, recomendámos aqui, entre outros, um livro muito importante sobre factos que a humanidade não devia ignorar: “A Chegada das Trevas” de Catherine Nixey (Como os Cristão destruíram o Mundo Clássico), de que já falei aqui várias vezes, e até numa das nossas traduções. Haveria muito mais que dizer-lhe. Num dos nossos prefácios dos livros de Kardec, dizemos claramente que, para nós (que somos investigadores independentes e não estamos inseridos em nenhum grupo fechado…) a questão das falsificações da obra de Allan Kardec não se põe, porque sempre o lemos em francês, pelos originais redigidos por ele mesmo. Tenho uma colecção de originais de muitos autores dessa época, e de Kardec, evidentemente. Continue a trabalhar. Muitas felicidades e obrigado pelo comentário

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